Os grandes centros urbanos do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, demonstram uma grande incidência de gripe Influenza tipo A durante essas últimas semanas.
Esse vírus possui uma característica sazonal, o que significa que ele circula o ano todo e em várias regiões do mundo, predominantemente nos meses de outono e inverno.
Continue lendo para entender melhor como essa doença age e como se prevenir!
Como tratar influenza tipo A?
De modo geral, a gripe funciona como uma “família de doenças”. Todas as doenças causadas pelo vírus da Influenza recebem esse nome e, até o momento, há quatro tipos diferentes do vírus, que são classificados como: A, B, C e D.
Cada grupo possui os seus próprios subtipos e ainda têm grande potencial para ocasionar outras variantes. A influenza tipo A é classificada em subgrupos como a H1N1 e a H3N2, responsáveis por epidemias sazonais em diversas regiões do mundo, com predomínio no outono e inverno.
Os nomes das cepas são dados conforme as proteínas essenciais para a capacidade de infecção do vírus, a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N). O vírus A (H3N2), vem circulando no Brasil desde 2021 e possui hemaglutinina subtipo 3 e neuraminidase subtipo 2.
A influenza tipo A apresenta sintomas similares com os da Covid-19, bem como a transmissão é feita do mesmo modo. O tratamento da Influenza tipo A não poderia ser diferente da Covid-19 e de outras variantes da Influenza.
Isso significa que ainda não existem medicamentos capazes de curar a pessoa do vírus. Ao ser infectado, apenas é possível aliviar os sintomas com medicamentos de ação analgésica, anti-inflamatória e anti térmica.
Fazer repouso absoluto, beber bastante líquido e ter uma dieta nutritiva também são importantes para a recuperação. Caso os sintomas persistam ou cresçam de intensidade mesmo com os devidos cuidados, o ideal é procurar ajuda médica o mais rápido possível.
Quais são os sintomas da H3N2?
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O período de tempo em que o vírus influenza tipo A fica incubado é de mais ou menos 2 dias, podendo ficar ainda entre 1 a 4. Os sintomas e sinais da doença tendem a variar muito, tornando-se uma infecção assintomática ou até mais grave.
A doença se inicia, na maioria das vezes, com febre alta, logo seguida de outros sintomas, tais como:
- Dor muscular;
- Dor de garganta;
- Tosse;
- Dor de cabeça;
- Coriza.
A febre é um dos sintomas mais comuns e pode durar, em média, 3 dias. Os outros sintomas respiratórios ficam mais evidentes à medida que a doença progride e duram por volta de 3 a 5 dias, depois que a febre passa.
Vale ressaltar que algumas pessoas podem ter complicações mais severas, como pneumonia. Nesses casos, é necessário internar a pessoa em um hospital, tendo em vista que o agravamento dessa doença pode até mesmo levar ao óbito.
Ainda mais em pessoas que possuem fatores ou condições de risco, como:
- Bebês e crianças com menos de 5 anos de idade;
- Gestantes;
- Adultos com 60 anos ou mais;
- Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
- Entre outras condições clínicas especiais.
A doença torna-se ainda mais grave quando surgem cepas pandêmicas, para as quais a maioria das pessoas ainda não possuem muita ou nenhuma imunidade.
Quanto tempo dura a gripe H3N2?
Como dito acima, o vírus pode levar um período de 3 a 5 dias de incubação, quando a pessoa começa a manifestar os primeiros sintomas. Não é incomum que a pessoa contraia a doença de modo assintomático, sem presenciar qualquer sintomas.
É importante lembrar que, durante o tempo de incubação e até mesmo em casos de infecções assintomáticas, o paciente pode transmitir a doença para outras pessoas.
Em crianças, o período de transmissão do vírus é de até 14 dias, ao passo que nos adultos, o período é de até sete dias. Além disso, o vírus pode começar a ser transmitido até mesmo um dia antes dos sintomas surgirem.
Porém, o período de maior risco de contaminação é quando os sintomas se iniciam, em especial a febre. Caso já tenha se passado 5 dias e a doença não abrandar, recomenda-se a procura de atendimento médico.
Como é a transmissão da Influenza A?
Assim como a Covid-19 e outros tipos de gripe, a Influenza é uma infecção viral aguda que é transmitida de modo muito fácil e elevado. Ou seja, tem grandes chances de disseminar-se em epidemias sazonais e também podem ocasionar pandemias.
O vírus é transmitido, em principal, por meio de gotículas de saliva que se dispersam no ar e também através de objetos que uma pessoa infectada tocou.
E, da mesma forma que outras doenças contagiosas, é possível prevenir-se da Influenza com simples hábitos. Veja logo abaixo quais são as recomendações preventivas para evitar o contágio e disseminação, não só da H3N2, mas como de outras doenças.
Higiene pessoal
Os hábitos de higiene pessoal são o primeiro passo para evitar contrair qualquer tipo de vírus. É essencial lavar as mãos sempre e usar álcool em gel após tocar em objetos de uso comum que podem estar contaminados, por exemplo:
- Maçanetas;
- Canetas;
- Corrimões;
- Vários outros objetos de uso compartilhado.
Para evitar que outras pessoas se infectem com o vírus, o ideal é cobrir o rosto ao espirrar ou tossir.
Hábitos diários
Algumas pequenas mudanças em nossos hábitos do dia a dia também podem fazer a diferença para evitar o contágio. O uso da máscara para proteger o rosto não vale apenas para a Covid-19, mas sim para várias outras doenças contagiosas, como a Influenza tipo A.
Também devemos estar atentos para evitar tocar o rosto, em especial regiões dos olhos, boca e nariz. Pois, essas regiões possuem mucosas que servem como uma porta de entrada para o vírus.
O que nos leva a questão de sempre manter as mãos limpas e longe do rosto. Evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como garrafas d’água, talheres, canetas e etc., também é importante para evitar o risco de contágio.
Vacinação
A vacina da gripe é um dos meios mais eficientes e essenciais para prevenir o contágio. A cada ano, essa vacina é feita para o combate da cepa sazonal, sendo capaz de evitar a contaminação da H1N1, H3N2 e Influenza B.
Para as pessoas que fazem parte do grupo de risco, o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece a vacina durante essas campanhas de forma gratuita.
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