Há muitas pessoas que têm um certo receio em relação à anestesia. Em algumas situações, o medo pode provocar efeitos prejudiciais no tratamento de um paciente.
No entanto, para que você se sinta mais à vontade, saiba que o responsável por aplicar a anestesia é o anestesiologista, médico que completou seis anos de faculdade de medicina e fez especialização ou residência em anestesia.
Para entender mais sobre o assunto e deixar os medos de lado, basta continuar lendo este conteúdo!
O que é anestesia?
A anestesia é uma técnica usada para inibir a dor ou qualquer outra sensação durante uma cirurgia ou procedimento doloroso. Envolve a administração de medicamentos por via intravenosa ou por inalação.
A anestesia é, na maioria das vezes, muito útil para procedimentos mais invasivos ou que causem ao paciente qualquer tipo de desconforto ou dor, como cirurgias cardíacas, partos ou cirurgias odontológicas, por exemplo.
Confira logo abaixo tudo o que você precisa saber sobre anestesia!

1. Há diferentes tipos de anestesia
Há diferentes tipos de anestesia, cuja seleção dependerá do tipo de procedimento médico e do estado de saúde do paciente, e afetarão o sistema nervoso de diversas maneiras através do bloqueio dos impulsos nervosos.
Anestesia local
A anestesia local, que é usada em cirurgias mais superficiais, como a remoção de marcas na pele, afeta apenas a área onde o médico a aplica e dura de uma a duas horas enquanto o paciente mantém plena consciência.
Anestesia geral
O paciente irá dormir como resultado de uma anestesia geral. Ela atua no córtex cerebral, que bloqueia os estímulos dolorosos. Isto é feito por meio da administração de medicamentos venosos e/ou inalatórios.
Os três tipos de anestesia geral são inalatória, venosa e balanceada (uma combinação das duas).
Anestesia regional
Quando apenas uma parte do corpo precisa ser anestesiada, como um braço ou uma perna, se usa a anestesia regional. E há vários tipos de anestesia regional, como a raquidiana e peridural.
Durante uma anestesia regional, o paciente pode ficar acordado ou dormir, de acordo com as circunstâncias. Se usa a anestesia local para impedir a transmissão de impulsos nervosos para o cérebro.
Anestesia raquidiana
Nesse tipo de anestesia, o anestésico se mistura com o líquido espinhal e faz contato com os nervos, perdendo a capacidade de sentir a região dos membros inferiores e da zona inferior do abdômen.
Anestesia peridural
Este procedimento, também conhecido como anestesia epidural, bloqueia a dor e as sensações em apenas uma área do corpo, na maioria das vezes da cintura para baixo.
Nesse tipo de anestesia, o anestésico local é administrado por meio de um cateter que é inserido no espaço peridural ao redor do canal espinhal, o que leva à perda de sensibilidade na parte inferior do corpo e no abdômen.
2. O que é necessário saber antes da anestesia?
Os exames pré-operatórios são essenciais para avaliar suas condições de saúde e determinar se você pode estar mais suscetível a complicações da anestesia e outros procedimentos durante a cirurgia.
Outros exames, como eletrocardiogramas, exames de sangue e urina, entre outros, indicam se há algum fator de risco presente e ajudam os médicos a se prepararem melhor para a operação.
3. Os riscos da anestesia
As cirurgias e anestesias de hoje são mais seguras do que antes, devido aos avanços científicos em andamento. Porém, ainda existem riscos associados a esses procedimentos.
A anestesia geral faz com que você fique inconsciente. Este tipo de anestesia tem maior probabilidade de ter efeitos colaterais, apesar de ser bem segura.
A maioria desses efeitos são menores e transitórios, como:
- Náusea e vômito;
- Calafrios;
- Confusão por alguns dias;
- Dor de garganta causada por causa do tubo respiratório.
Porém, apesar de incomuns, há alguns riscos que devem ser observados:
- Delirium pós-operatório ou disfunção cognitiva;
- Hipertermia maligna;
- Problemas respiratórios durante e após a cirurgia.
O tipo de anestesia mais seguro é a local; envolve a injeção de um medicamento em uma pequena área do corpo onde o procedimento está sendo feito.
É raro que um paciente sinta dor ou desconforto onde a medicação foi injetada. A anestesia regional, que entorpece uma porção maior do corpo, como a parte inferior do tronco, é mais segura do que a anestesia geral, mas também possui certos efeitos colaterais.
Em alguns casos, os pacientes experimentam dor de cabeça após anestesia regional. Raramente, as injeções podem resultar em colapso pulmonar se uma agulha for injetada na região peitoral.
Além disso, uma complicação rara da anestesia regional é a lesão do sistema nervoso.

4. Cuidados e recomendações antes da anestesia
- Na véspera, o paciente deve dormir cedo, evitar fumar e não ingerir bebidas alcoólicas e alimentos pesados;
- Não usar esmalte, lentes de contato e maquiagem ou cosméticos;
- Retirar jóias e próteses dentárias removíveis;
- Não interromper o uso de qualquer medicação, exceto a pedido do médico;
- Levar ao hospital todos os exames que o médico tenha solicitado.
5. Cuidados e recomendações após a anestesia
Na maior parte dos casos, o paciente é transferido para a Sala de Recuperação Pós-Anestésica, onde será observado e acompanhado até que esteja acordado e em posição de receber alta.
Alguns pacientes que necessitam de cuidados adicionais podem ser transferidos para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou outra unidade onde serão monitorados por uma equipe especializada.
6. Quanto tempo uma pessoa pode ficar anestesiada?
A duração da anestesia é necessária para que o cirurgião complete seu trabalho. Além disso, oferece erradicação da dor por um período variável de tempo após o procedimento. Hoje em dia, existem recursos para eliminar toda a dor pós-operatória.
A anestesia do dentista, por exemplo, tem uma dose muito baixa e dura apenas alguns minutos. Enquanto a anestesia necessária para uma operação cardíaca pode durar até dez horas.
Qualquer tipo de anestesia deve ser feita com o paciente sendo observado de perto por aparelhos que medem a frequência cardíaca, pressão arterial e respiração.
Devido à profundidade da sedação, é crucial controlar a função dos sinais vitais.
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