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Pedra nos Rins: Como Identificar a Crise de Dor e Onde Buscar Tratamento

Um close-up de uma pessoa vestindo luvas médicas azuis, segurando e apontando para um modelo anatômico de um rim humano. O modelo está dividido ao meio para mostrar as estruturas internas, incluindo as cavidades do rim, e um grande cálculo renal (pedra nos rins) de cor amarela e vermelha, destacando-se na parte superior.

A dor de uma crise de cólica renal, que começa de repente e irradia para a barriga, é inconfundível. Para quem já passou por isso, a busca por informações sobre os sintomas de pedra nos rins é, quase sempre, um momento de aflição. É um sofrimento agudo e, principalmente, a busca por alívio.

Os cálculos renais, ou pedras nos rins, são um problema de saúde muito comum. Além disso, sua incidência é ainda maior em locais de clima quente, como Manaus. O calor intenso e a transpiração excessiva nos tornam mais suscetíveis à desidratação, que é um dos principais fatores de risco para a formação dessas dolorosas pedras.

Se você está sentindo essa dor agora, ou caso conheça alguém que esteja passando por isso, este guia do Hospital Santa Júlia irá fornecer as informações de que você precisa. Vamos, em primeiro lugar, explicar por que as pedras se formam. Em seguida, como identificar uma crise, o que fazer para buscar ajuda e, finalmente, quais são os tratamentos mais modernos disponíveis.

 

O Que São Pedras nos Rins e Por Que Elas se Formam?


Uma imagem de estúdio de uma médica ou profissional de saúde, com cabelos escuros e compridos, vestindo um jaleco branco e um estetoscópio. Ela tem uma expressão pensativa, com o queixo apoiado na mão direita e os olhos voltados para cima, como se estivesse refletindo sobre algo. O fundo é completamente branco.

Nossos rins funcionam como filtros de alta performance, removendo as impurezas do sangue para produzir a urina. A urina contém diversos sais minerais e substâncias dissolvidas. Então, quando a concentração dessas substâncias está muito alta, ou quando o volume de urina está muito baixo (desidratação), esses minerais podem se agrupar e formar cristais sólidos. Com o passar do tempo, esses cristais crescem e se transformam nas “pedras”.

Os principais fatores de risco para a formação de cálculos renais incluem:

  • Baixa ingestão de líquidos: Esta é a causa número um. Afinal, pouca água resulta em uma urina mais concentrada, o ambiente perfeito para a cristalização.
  • Dieta: O consumo excessivo de sódio (sal), proteínas de origem animal e alimentos ricos em oxalato (como espinafre, nozes e chocolate) pode aumentar o risco em pessoas predispostas.
  • Histórico Familiar: Sem dúvida, a genética tem um papel importante.
  • Condições Médicas: Da mesma forma, obesidade, gota, infecções urinárias de repetição e algumas doenças intestinais podem favorecer a formação de pedras.

 

Identificando a Crise: Os Sintomas Inconfundíveis da Cólica Renal


Uma pessoa, vista de lado, com uma das mãos na região lombar (parte inferior das costas) e a outra na lateral do abdômen, expressando desconforto ou dor. Um brilho avermelhado é aplicado digitalmente sobre essas áreas, indicando o local da dor típica de uma crise de cólica renal ou pedra nos rins.

Uma pedra pode ficar “quieta” no rim por anos, ainda assim, sem causar nenhum sintoma. O problema começa quando ela se move e tenta passar pelo ureter, o canal estreito que leva a urina do rim até a bexiga. A obstrução e os espasmos do ureter para tentar expelir a pedra causam a famosa e temida cólica renal. Os sintomas são:

  • Dor Lancinante e em Ondas: É o sintoma mais marcante. Uma dor extremamente intensa, que vem em ondas (piora e alivia ciclicamente), localizada na região lombar (nas costas, abaixo das costelas) ou no flanco (lateral do abdômen).
  • Irradiação da Dor: A dor classicamente “caminha”, ou seja, irradiando da parte de trás para a frente do abdômen, em direção à virilha e, nos homens, por vezes podendo chegar aos testículos.
  • Inquietação Intensa: A dor é tão severa que a pessoa não consegue encontrar uma posição confortável. Ela se move constantemente na cama ou no chão, buscando, muitas vezes sem sucesso, uma posição de alívio.
  • Sangue na Urina (hematúria): A passagem da pedra pode machucar o ureter, causando sangramento. Assim sendo, a urina pode ficar visivelmente avermelhada, rosada ou marrom.
  • Náuseas e Vômitos: A intensidade da dor frequentemente desencadeia esses sintomas.
  • Outros Sintomas Urinários: Vontade frequente de urinar, ardência ao urinar e sensação de não esvaziar a bexiga completamente.

 

O Que Fazer Durante uma Crise de Dor?

Quando uma crise de cólica renal se instala, a primeira e única prioridade é o alívio da dor.

  • Procure um Serviço de Emergência: A dor da cólica renal é tão intensa que analgésicos comuns de farmácia raramente são eficazes. Tentar “aguentar” a dor em casa é um sofrimento desnecessário. Portanto, a forma mais rápida e eficaz de controlar a crise é com medicação intravenosa, administrada em um ambiente hospitalar.
  • Hidratação (com cautela): Beber bastante água é fundamental para a prevenção, porém, durante uma crise intensa, com o ureter obstruído, o excesso de líquidos pode piorar a dor. Siga a orientação médica.
  • Não se Automedique: Evite tomar medicamentos sem prescrição, porquanto a escolha errada pode não ser eficaz ou até mesmo prejudicial.

 

O Diagnóstico e Tratamento no Hospital Santa Júlia


Uma equipe de quatro profissionais de saúde, composta por dois homens e duas mulheres, está em pé em um corredor de hospital. Todos estão sorrindo e com os braços cruzados, exceto o médico no centro, que está em primeiro plano e dando um "joinha" com a mão direita. Ele usa um jaleco branco e um estetoscópio. A equipe transmite confiança e profissionalismo.

Ao chegar ao hospital, nossa equipe seguirá um fluxo rápido e eficiente para aliviar sua dor e diagnosticar o problema. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, um diagnóstico preciso é fundamental.

  • Alívio Imediato da Dor: A prioridade no Pronto Atendimento 24h será administrar analgésicos e anti-inflamatórios potentes por via intravenosa para controlar a crise de dor o mais rápido possível.
  • Diagnóstico por Imagem: Uma vez que a dor esteja sob controle, o próximo passo é confirmar o diagnóstico. Em nosso Centro de Diagnóstico, os exames mais utilizados são a ultrassonografia dos rins e vias urinárias e, ainda mais, a tomografia computadorizada, que é o padrão-ouro para identificar o tamanho exato, a localização da pedra e o grau de obstrução.
  • Avaliação com o Especialista: Com o diagnóstico confirmado, você será avaliado por um de nossos especialistas em Urologia. Em outras palavras, o urologista é o médico que definirá a melhor conduta para o seu caso.

O tratamento pode variar. Pedras pequenas (geralmente menores que 5 mm) têm grande chance de serem eliminadas naturalmente, com hidratação e medicação para dor e relaxamento do ureter. Para pedras maiores ou que não saem, existem procedimentos modernos e minimamente invasivos, tais como a litotripsia (quebra da pedra por ondas de choque) ou cirurgias a laser.

 

Não Sofra com a Dor

A crise de pedra nos rins é uma experiência extremamente dolorosa, contudo, tem tratamento eficaz. A chave é não tentar suportar a dor em casa e procurar ajuda médica qualificada para um alívio rápido e um diagnóstico preciso. Lembre-se que a importância de cuidar da saúde com exames anuais pode ajudar a identificar fatores de risco antes mesmo de uma crise.

No Hospital Santa Júlia, você encontra a estrutura completa, desde o Pronto Atendimento para o alívio imediato da dor, passando por tecnologia de ponta para o diagnóstico, bem como uma equipe de urologistas para o tratamento definitivo.